Onde tudo começa, mas está muito longe de terminar

Quando iniciei a graduação, o intuito era me formar, trabalhar para comunidade e, principalmente, para a minoria social, pois era algo bem claro para mim e foquei minhas energias no primeiro semestre para isso.

Só deixando claro que, nessa época, as minorias sociais não tinham um grupo específico em meu olhar, eu só queria levar escuta ativa e qualificada para a população que tanto sofre e que a cultura da sociedade diz que o que ela sente ou passa é frescura e não precisa se dar valor, é só tocar a vida e trabalhar.

E agora você me pergunta: isso mudou então?

Não é bem isso e vou te explicar… continua aqui comigo.

Eu descobri que a graduação poderia me trazer experiências que eu nem tinha imaginado e não estou falando das matérias, que com certeza sempre será algo novo a se aprender, estou falando da minha auto descoberta, do meu novo olhar, da experiência do networking que a graduação tem trazido para meus dias e tudo isso começou com a liga de psicologia social (LAPSo), da qual hoje sou membro efetivo, onde começou a despertar e estruturar a luta social e iniciou meu desejo por fazer psicologia.

A primeira leitura e grupo de conversa foi sobre "O que é Psicologia da Silvia Lane", que trouxe para mim a visão de como a sociedade nos modifica desde a infância, em como iremos agir ou como seremos inibidos do mesmo.

O semestre de análise do comportamento também agregou, em muito, minha visão sobre como o mundo é coercitivo e pouco se ensina a agir de uma maneira diferente.

Daí, as leituras tomaram outros rumos, que fizeram enxergar a minha situação na sociedade, questionar o quanto conheço de minha própria cultura e do quanto isso impacta não só o meu, mas o consciente e o subconsciente de uma comunidade toda.

Mas não irei falar disso nesse texto de hoje, em breve eu volto e conto e, quem sabe, eu não seja a porta de entrada do seu autoconhecimento também.